Desde
crianças já tínhamos a paixão por carros antigos, haja visto que já
possuíamos várias miniaturas, porém, sem o conhecimento dos mesmos.
Nesta época sofremos o ataque de um vírus ( o antigus
mobilius - descoberto recentemente pelo pesquisador e doente
Fernando ), mas não sabíamos
ainda a intensidade que o mesmo nos levaria anos depois.
O período de
incubação durou vários anos ( em alguns casos, manifesta mais
rapidamente ). Em 2000 começamos a ir e participar de Encontros de Carros Antigos pela região.
Uma vez manifestado o vírus da ferrugem ( nome popular da doença
), a tendência de não se curar e se sucumbir foi só
aumentando, culminando na organização do I e II Encontro de Carros Antigos
de Espírito Santo do Pinhal/SP.
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Se isso não bastasse, essa moléstia conhecida por Antigomobilistia foi aumentando e para saciar os momentos em que a febre
fica mais alta tornou-se necessária a criação do site Carangos e
Motocas.
Cuidado: isso acontece em
todas as famílias e uma vez infectado não se tem notícia de cura. O
doente precisa participar de vários encontros de carros antigos durante o
ano para não sofrer muito com a Antigomobilistia.
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Em
detalhes as fases do Antigus Mobilius
nas duas vítimas criadoras do Carangos e Motocas
- Carlos Roberto Mascarelo Júnior ( Lô )
Quando garoto num
passeio pela cidade de Poços de Caldas/MG, estava acontecendo uma
exposição de Carros Antigos, onde meus pais foram visitar e tenho
certeza que fui infectado pelo "vírus da ferrugem"
nessa ocasião. Fiquei tão entusiasmado que corri para todo lado, e,
ao me deparar com aquele "carrinho pequeno de três rodas"
dei um grande trabalho ao meu pai porque queria que comprasse um para mim
( tinha achado uma Romi Isetta ).
Mais tarde, meu pai
comprou um Jeep para ir até o sítio, eu adorava quando chegava os
domingos só para ficar andando de Jeep. Num dia desses, meu tio Zezé pegou
eu e meu primo Flávio e nos colocou no Jeep. Então, ele mandou eu
guiar ( que loucura dele não? ), demos muitos pulos no pasto e
nunca mais esqueci esse dia ( a doença já estava ficando grave
).
Passados vários anos, essa paixão me levou a comprar um Jeep
Willys 1959 para o carnaval ( só de brincadeira eu pensava ), incentivado pelo meu tio Zezé.
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Durante esse carnaval ( já com a
participação do meu colega também infectado pelo "vírus
da ferrugem", o Fernando ) o Jeep ficou muito
manchado com cerveja, refrigerantes e outras bebidas, após um
banho, as manchas continuavam, tentei polir e não saía, fui obrigado a
pintá-lo inteiro.
Foi quando a Antigomobilistia se
manifestou de vez em mim, restaurei o Jeep inteirinho e o
transformei de Off Road para Hot.
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Anos mais
tarde, com o Jeep restaurado e não saciada a minha febre causada pelo Antigus
Moblilius acabei comprando uma Chevrolet Brasil 1961 ( que
está em fase de restauração ) e mais duas carcaças 1962 .
- Fernando Riceto Rocha Júnior (
Fernando Júnior )
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Quando
garoto minha paixão por automobilismo em geral começou com um
passatempo que tenho até hoje: os desenhos animados - entre
eles: Os Impossíveis, Corrida Maluca, Carangos e Motocas ( que
não lembra da motinha que dizia : "Eu te Disse!! Mas,
Eu te Disse!!! ") entre uma lista enorme, depois comecei a
colecionar os "carrinhos de ferro", coleção essa
que mantenho parte dela até hoje ( era o princípio da doença ).
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Numa ocasião, ainda garoto, acompanhado pelo meu tio Toninho, na
Escola Agrícola de Espírito Santo do Pinhal/SP, guiei um trator de
esteira da escola ( foi quando guiei um veículo pela primeira vez e o
curioso é que o modelo não tinha volante apenas alavancas ).
Paralelo a isso
tudo também comecei a acompanhar a Fórmula 1 ( e assisto todas
as corridas até hoje ). Ainda não tenho um automóvel antigo na
coleção ( um de verdade mesmo ) mas com o andamento da moléstia Antigomobilistia,
isso será questão de tempo.
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